quinta-feira, 13 de junho de 2013

No Brasil a situação dos direitos humanos, encontra-se ainda em fase de consolidação. As principais violações aos Direitos Humanos neste país devem-se à Miséria e pobreza que o Brasil tem devido a uma herança escravizadora, que originou uma forma de pensar indiferente à desigualdade, à violência e à exclusão. Age-se como se fosse natural o convívio entre a riqueza e a pobreza ou que as regalias de poucos coexistam com a supressão dos direitos da maioria. Os brasileiros possuem um salário ridiculamente baixo que ainda vai contra os princípios universais de direitos humanos que pregam a dignidade como um dos valores absolutos do homem pois este salário não dá para adquirir na maioria dos casos os bens essenciais à vida humana e que permitam combater a fome. As áreas urbanas do país não conseguem assimilar tanta mão-de-obra, dando origem a uma enorme taxa de desemprego. Ao não encontrarem sustento, as pessoas marginalizadas passam a concentrar-se nas regiões mais pobres e constroem favelas, formando-se zonas de pobreza absoluta dentro das cidades e imediatamente ferindo os preceitos universais do direito à uma vida digna. Ser pobre não é pecado, mas é desumano. As Condições penitenciárias no Brasil são das piores a nível mundial. A visão há cerca do criminoso é que, a partir do delito ele se torna um indivíduo à parte na sociedade, e que seu isolamento dentro de uma prisão significa a perda de toda a sua dignidade humana devendo, por isso, ser esquecido enquanto pessoa humana, e ignora-se que os direitos humanos valem para todos, sejam criminosos ou não. O trabalho escravo no Brasil de hoje baseia-se nos mesmos moldes do Brasil enquanto Colônia: as pessoas são submetidas a sessões de espancamento, fechadas em barracões, fortemente vigiadas por homens armados, amarradas em troncos, assassinadas e sem qualquer direito à salários ou outros direitos trabalhistas. Os fatos apontam ainda para práticas de retenção de documentos, castigos corporais, torturas e ameaças de morte, como forma de pressão para evitar a fuga dos trabalhadores